Policiamento Preventivo seria a melhor solução


PAULO PEZZI* – As notícias dão conta no aumento significativo dos assaltos a pessoas, postos de gasolina e roubos de carros e que a frequência acontece mais na região da serra. Talvez pelo poder aquisitivo ou pelas facilidades encontradas.
Não adianta ficarmos aqui cheios de teses infrutíferas, temos que resolver de alguma maneira e tentar baixar esses índices e para isso, sugiro que sejam feitas abordagens semanais, ao invés das famosas blitz.
É simples o funcionamento, policiais militares a pé, de posse do seu rádio abordariam os veículos estacionados à beira de estradas, inclusive em garagens espalhadas por toda a cidade, e através da placa, que deve sempre conter o lacre, identificando assim a sua situação.
Nessa abordagem com certeza seria possível verificar se o carro está rodando com restrições como, por exemplo, o licenciamento atrasado, se tem busca e apreensão, processos judiciais se o condutor é o verdadeiro dono do carro. Caso negativo, seria possível ouvir as justificativas e fazer uma leitura mais justa de toda a situação.

Ações como estas serviriam para reduzir sensivelmente os delitos, geralmente quem comete furtos ou assaltos a estabelecimentos e às pessoas tem com certeza que utilizar um meio de transporte e o carro é o mais comum.
Quando um cerro é roubado, por exemplo, não levam apenas o veículo, vão junto também muitas vezes os documentos pessoais do cidadão e pertences que muitas vezes levam anos para serem adquiridos com muito sacrifício. Imagine o transtorno que isso gera, ter que perambular por aí e fazer tudo novamente.
Temos que ter em mente que a pessoa que se sujeita a dirigir um veículo roubado, boa coisa não deve estar passando pela sua cabeça e cabe a nós dificultarmos a sua ação. Tirando esses veículos de circulação, estaremos prestando um grande favor à sociedade.
Hoje temos o advento das câmeras de vídeo espalhadas por toda a cidade, mas elas não funcionam sozinhas, é preciso municiá-las com informações. Muitas vezes um veículo roubado passa em frente a um dispositivo como este e só será melhor ‘cuidado’ se gerar algum tipo de suspeita.
Como o perfil do ladrão e do delito mudaram bastante, não caindo apenas nas costas do mal vestido ou simplório a pecha de criminoso ou suspeito, temos que pensar e analisar com carinho todas essas coisas. É preciso ficar atento.
Para eliminar um grande percentual de furtos não precisa ir muito longe. Nos postos de gasolina é onde são concentradas as maiores incidências de cheques roubados. Na grande maioria, os frentistas anotam no verso no mesmo a placa do veículo que foi abastecer no estabelecimento com esse cheque.
Esse seria mais um dispositivo na busca pelo infrator. Seria possível localizar na grande maioria dos casos o condutor e o veículo, que dará as devidas explicações sobre a procedência do cheque e do carro.
Muitos casos envolvendo cheques roubados acontecem com a conivência ou participação de pessoas ligadas á rede bancária, que posteriormente negociam com os receptadores.
O banco participa pouco ou quase nada, enquanto instituição é omisso quando deveriam ser os maiores interessados em saber quem causou este problema, manchando o nome da instituição.
(*Paulo é Administrador de Empresa)

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